Olá! Hoje vimos falar-te sobre o teu cérebro e a música.
Existem vários tipos de música como a clássica, o pop, o jazz, o rap, o rock, o metal, o country, os blues entre outras.
Podes gostar de todos estes tipos de música, só de alguns, ou até mesmo de nenhum destes géneros musicais. O nosso cérebro de alguma forma sente a música e permite-nos decidir sobre o nosso gosto musical.
Mas o que é a música?
No seu nível mais básico, a música é apenas som. Som produzido pela vibração.
Essas vibrações podem ser causados por vozes, instrumentos musicais ou por objectos a chocarem, como podes ver neste vídeo. O que é preciso é ter criatividade!
Os sons são transportados para o ouvido pelas mudanças na pressão do ar. A música em si tem várias características importantes, tais como o ritmo, a altura, o timbre e a melodia.
O ouvido converte as ondas sonoras em movimento ao vibrar partes específicas do ouvido médio e interno. Este movimento é, então, convertido em sinais eléctricos que circulam até ao cérebro. A partir do ouvido, a informação auditiva viaja primeiro para o tronco cerebral, em seguida para o tálamo e depois para o córtex auditivo no lobo temporal, em ambos os lados do cérebro.
A música no corpo humano
No geral, é possível observar-se reacções à música por todo o corpo. Foi provado que a música influencia o ser humano, quer positivamente, quer negativamente, sendo que estes efeitos podem ser instantâneos ou de longa duração.
Esta arte pode ser utilizada para alterar o estado de espírito de uma pessoa, pois tem a habilidade de reforçar ou enfraquecer emoções num determinado evento.
Sem a música de fundo arrepiante, um filme de terror não é assim tão assustador. Ouvir a música “Gonna Fly Now” (da Banda Sonora de "Rocky" - de Sylvester Stallone) faz-nos sentir cheios de energia, enquanto outras músicas nos fazem chorar.
As pessoas percebem e respondem à música de diferentes formas.
O ritmo do que se está a escutar é um aspecto importante quando se estuda a resposta do cérebro ao mesmo. Existem duas respostas ao ritmo: a própria audição e a resposta física. É praticamente impossível separá-las, uma vez que estas estão intrinsecamente relacionadas.
O ritmo organiza os movimentos físicos e está intimamente ligado ao corpo humano. Por exemplo, o corpo contém ritmos no batimento cardíaco, enquanto se anda a pé, durante a respiração.
- A resposta à música
As respostas à música são fáceis de detectar no nosso corpo. A música clássica, provoca o relaxamento do batimento cardíaco e a frequência de pulso. À medida que o corpo se torna mais relaxado e alerta, a mente é capaz de se concentrar mais facilmente, uma vez que afecta a amplitude e a frequência das ondas cerebrais.
O poder da música em afectar a memória é bastante intrigante.
A música de Mozart e a música barroca, com um bater padrão de 60 batimentos por minuto, activam o hemisfério esquerdo e o hemisfério direito do cérebro. A acção simultânea destas duas partes, maximiza a aprendizagem e a retenção de informação. A informação a ser estudada activa o lado esquerdo do cérebro, enquanto que a música activa o lado direito.
Além disso, actividades que envolvam ambos os lados do cérebro ao mesmo tempo (como tocar um instrumento ou cantar), faz com que este órgão se torne mais capaz de processar informação.
Não podemos negar o poder da música.